A juventude não foi feita para o prazer, mas sim para o heroísmo!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

A alegria do bom combate

Plinio Corrêa de Oliveira
Não é grandioso o elmo, esse claustro ambulante dentro do qual não se fala, mas sob o qual um coração pulsa forte? Sim, porque é o amor de Deus, de Nossa Senhora e da Santa Igreja que lateja no coração do cavaleiro, incendeia seu olhar, arma-lhe o braço, esporeia o cavalo e... crava a lança no peito do infiel.
Entretanto aquele elmo pode servir de mortalha. E, ao ingi-lo, o cavaleiro sabe que se reveste de dupla coragem: a de matar e a de morrer! Ambas por amor a Deus, a Nossa Senhora e à Santa Igreja. Eis nessa coragem o fundamento de toda beleza do elmo.
Elmo... expressão sensível de uma deliberação: Lutarei por amor a Deus! E se for morto, desde já aceito uma morte atroz, a fim de que os outros passem sobre meu cadáver, avancem e ganhem a batalha! A morte para mim não é uma surpresa, não é um desastre, não é uma inimiga da qual devo fugir espavorido. Se a morte é o fim dos dias de todos os homens, que minha morte -- conforme os desígnios da Providência -- tenha este sentido sublime: que ela venha sobre mim provocada por meu amor a Deus, e impulsionada pelo ódio que Lhe votam os adversários.
s morte, neste encontro eu te venço! Porque ainda que tu me arranques a vida terrena... eu te arranco a Vida Eterna!

Nota : texto sem revisão do autor.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Si vis pacem, para bellum

(Se queres a paz, prepara-te para a guerra)


Plínio Corrêa de Oliveira


Quando vemos aqueles altaneiros castelos da Idade Média –– erguidos nas fronteira do Império de Carlos Magno, às margens do Reno ou do Danúbio, ou mesmo nas rotas que as tropas do Grande Imperador erguiam dentro da própria Espanha, para impedir o avanço dos mouros –– temos a impressão de que esses castelos ainda palpitam da batalha! Suas pedras parecem pulsar como corações! Mas... os homens não se lembram da lição de previdência que eles contêm. Qual essa lição? Ninguém ergue castelos no momento em que o adversário ataca. Constroem-se fortificações nos intervalos da guerra. E aqueles guerreiros da Fé, porque não eram pessoas de otimismo tonto, nos períodos de paz previam outros ataques e construíam seus castelos. Aqueles castelos eram obras da paz, mas de uma paz voltada para guerra! Assim devemos ser nós, os filhos da Santa Igreja militante, engajados na mais universal, terrível e santa das guerras, a guerra psicológica contra-revolucionária.(*) Nossas fortificações doutrinárias têm que ser edificadas na paz. É assim que erguemos nossos castelos combativos e esplêndidos, construídos em momentos de paz... mas voltados para a luta!
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Nota da Redação:A guerra psicológica revolucionária visa levar insensivelmente cada indivíduo, e até cada grupo social, a se aproximar do comunismo. Em oposição a essa, existe uma guerra psicológica contra–revolucionária, a qual, aplicando certos meios sempre conformes à moral católica, tem por objetivo restaurar a civilização cristã.


Fonte: Revista Catolicismo

Vamos lutar pela Vida desde a fecundação até a morte natural!