A juventude não foi feita para o prazer, mas sim para o heroísmo!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Real felicidade

Num acampamento em Silveiras (SP), congregaram-se estudantes no V Encontro da Ação Jovem pela Terra de Santa Cruz. Foram quatro dias de formação intelectual, moral e física.

Daniel F. S. Martins

















Quando visitava a belíssima Torre de Belém, em Lisboa, um amigo foi abordado por um português que, escutando sua conversa, percebeu logo o sotaque brasileiro. Acercou-se desse meu amigo e perguntou-lhe:

— O senhor é brasileiro, não é?

Antes mesmo de ouvir a resposta, ele continuou:

–– “Ah, terra do carnaval! Gostaria de ir ao Brasil no carnaval! Lá a gente pode fazer o que quiser!

O meu amigo esclareceu:





— Pobre português! Você não conhece o Brasil! Há em meu país muito mais do que esse carnaval em que as pessoas, como você diz, ‘se soltam’, mas na verdade ‘se prendem’ a tantos e tantos vícios! Há no Brasil panoramas belíssimos, bondade para dar e vender, comidas esplêndidas e também muita gente sensata, que foge do carnaval que você quer freqüentar!







* * *


Caro leitor, meu amigo tinha razão. Há em nosso querido país muitíssimo mais do que carnaval, e sobretudo imensamente mais elevado.

















Exemplo disso foi o V Encontro da Ação Jovem pela Terra de Santa Cruz, ocorrido em Silveiras (SP), no qual jovens uniram-se para momentos de formação, oração e saudável lazer.



























Desta vez, o leitmotiv do encontro foi a figura de Plinio Corrêa de Oliveira, cujo centenário de nascimento está sendo comemorado no Brasil e no exterior. No primeiro dia, o tema foi sua infância e o modo como a Santíssima Virgem preparou aquele menino para o grande combate que haveria de travar. No segundo dia, a juventude, em que o espírito católico militante se consolidou em sua alma. Depois, sua luta contra o progressismo dito católico e a fundação de uma enorme família de almas para defender os princípios básicos da civilização cristã. Por fim o encerramento, aplicando os ensinamentos extraídos da vida desse valoroso líder católico à batalha do dia-a-dia.













Algumas peças teatrais deram vida às conversas das refeições. Usando a técnica de sombra chinesa (mistura de áudio-visual com teatro), tratou-se da trágica decadência da Idade Média e também das promessas de Nossa Senhora em Fátima. Outros sketches versaram sobre as Cruzadas e figuras da Cristandade, como São Bernardo de Claraval.

E nas horas vagas? Um lazer sadio e próprio de jovens. Paintball, jogos medievais e outros preenchiam agradavelmente o tempo livre. Embora cansassem o corpo, espaireciam a alma e a preparavam para o programa seguinte.















Alguém perguntará: mas qual é a relação disso com o carnaval? É simples. Quando algumas pessoas voam para os prazeres ilegítimos do carnaval moderno, acabam voltando para casa frustradas, pois procuraram a felicidade onde ela não está. Pelo contrário, quando se obedece às Leis de Deus, Ele, como recompensa, dá a felicidade de situação.

E foi exatamente isso que se fez sentir ao fim desses quatro dias!

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