A juventude não foi feita para o prazer, mas sim para o heroísmo!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Princesa Isabel: documentos confirmam sinais de santidade


Arquidiocese do Rio de Janeiro intensifica estudos com objetivo de abrir processo de beatificação da Princesa Isabel
Equipe do Arquivo Histórico do Museu Imperial disponibiliza documentos para a pesquisa sobre a princesa Isabel. A partir da esquerda: Alessandra Fraguar, Thaís Cardoso, Neibe Machado, Hermes Rodrigues Nery e Athos Barbosa.

Cerca de 80.000 documentos começaram a ser analisados numa pesquisa que visa oferecer à Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, subsídios para a abertura do processo de beatificação da Princesa Isabel (1846-1921). De acordo com o professor Hermes Rodrigues Nery, propositor do pedido feito a Dom Orani João Tempesta, em outubro do ano passado, os documentos pesquisados até o momento confirmam os sinais de santidade da princesa, que foi três vezes regente do Brasil, associando-se de modo ativo no movimento abolicionista, tendo protagonizado a libertação dos escravos no Brasil, há exatos 124 anos.

Na semana passada o professor esteve em Petrópolis, para aprofundar os estudos da vasta documentação existente no Arquivo Histórico do Museu Imperial. Ele afirmou ao Instituto Cultural Dona Isabel I a Redentora que “escritos da Princesa D. Isabel (cartas, diários e apontamentos) dão uma dimensão exata da sua fé católica solidíssima, e de como viveu de modo exemplar a coerência dos princípios e valores do Evangelho, tanto na vida pessoal quanto pública. Suas opções e decisões estavam pautadas no humanismo integral, e deixou a melhor impressão de sua vida virtuosa em todos que conviveram com ela, tendo o respeito inclusive de seus adversários.”

A Princesa Isabel se correspondia constantemente com Papa de sua época, Leão XIII, e com São João Bosco, a quem ela encontrou pessoalmente em Milão, em 1880. Pela amizade com o fundador dos Salesianos, ela auxiliou na construção do Liceu Coração de Jesus, em São Paulo, construído em 1885, com objetivo de oferecer aos negros libertos a oportunidade de estudar lá, gratuitamente.
“Escritos de intelectuais e autoridades da época e mesmo durante o século XX (apesar do patrulhamento ideológico e da conspiração do silêncio que sofreu), atestam suas inúmeras qualidades e virtudes, e o quanto a sua firme adesão à fé foi um dos elementos que fizeram tantos temerem o 3º Reinado. Há relatos também do povo, de quem conheceu D. Isabel e recebeu dela acolhida e apoio, e muitos gestos concretos de quem s oube exercer com elevada consciência a caridade cristã”, acrescentou o professor em rentrevista ao Instituto.

A vida da princesa é muito bem documentada, desde seu nascimento até sua morte (no exílio em Paris), daí a riqueza de informações que estão ajudando os especialistas a reverem inclusive aspectos da história brasileira, e a atuação da princesa Isabel enquanto modelo de fé e política, a partir dos princípios e valores cristãos.

A admiração pela história da princesa contagiou o bispo-auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Dom Antônio Augusto Dias Duarte que, em entrevista ao site da Arquidiocese, conta que “conhecendo com mais detalhes a vida dessa regente do Império brasileiro e conversando com várias pessoas sobre a sua possível beatificação e canonização num futuro próximo, fico admirado com suas qualidades humanas e sua atuação política, sempre inspirada pelos princípios do catolicismo, e, paralelamente, chama-me atenção o desconhecimento que há no nosso meio cultural e universitário sobre a personalidade dessa princesa brasileira.”

Dom Antonio continua, afirmando que “inseparáveis no coração de mulher, de mãe e de regente, esses amores, vividos com fidelidade e heroísmo, constituíram o núcleo mais profundo de seu caráter feminino, sempre presente na presença régia dessa mulher – esposa, mãe, filha, irmã, cidadã – e, sobretudo, na sua função de uma governante incansável na consecução de uma causa que se arrastava lentamente no Império desde 1810: a libertação dos escravos pela via institucional, sem derramamento de sangue.”

Em dezembro de 2011, assessores do Vaticano estiveram com o Vigário Episcopal para a Vida Religiosa da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Dom Roberto Lopes, OSB, o professor Hermes Rodrigues Nery e dom Antonio de Orleans e Bragança, e receberam dados sobre a vida da princesa Isabel a justificar a abertura do processo de dua beatificação.

Na época eles solicitaram um primeiro retrato biográfico para viabilizar os procedimentos visando oficializar o processo. O estudo ficou ao encargo do professor Hermes Rodrigues Nery.

Homenagem na Catedral de Petrópolis

No domingo, 13 de maio, após a celebração do dia das mães, às 11h30, houve uma homenagem no Mausoléu que abrigam os corpos de D. Pedro II, D. Thereza Cristina, D. Isabel e o Conde D’Eu, entre outros.

O evento contou com a presença do pároco da Catedral, padre Jaque, e um descendente de escravos, José Paulino Barbosa (lavrador e compositor), que trouxe de sua cidade, Desterro do Mello – MG), 124 rosas doadas por ele e que foram depositadas no túmulo da princesa Isabel. A seguir, na íntegra, o pronunciamento do professor Hermes Rodrigues Nery, que também é coordenador do Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté.

Caríssimos amigos,
Com alegria cumprimento a todos que neste feliz domingo, dia das Mães, nos reunimos para esta celebração na Catedral de Petrópolis, onde repousam os corpos dos imperadores D. Pedro II e D. Thereza Cristina, e também o da diletíssima princesa Isabel e de seu esposo o conde d’Eu. E de modo ainda muito mais especial o dia de hoje, 13 de maio, recorda o momento magno da vida de d. Isabel, quando há exatos 124 anos, assinou a Lei Áurea com a pena de ouro que se encontra aqui próximo, no Museu Imperial. Abolida definitivamente a abolição da escravatura, coroou um capítulo excelso da nossa história, cujo êxito foi possível com a vitória do abolicionismo católico defendido pela princesa Isabel, visando a emancipação dos negros num processo gradual e pacífico, evitando portanto a via da violência. Os dias festivos que sucederam em todo o país, com a assinatu ra da Lei Áurea, foram de celebrações inesquecíveis, legitimando o título justíssimo que ela recebeu, em vida, de A Redentora.



Mausoléu da Família Imperial - Petrópolis/RJ

Ainda naqueles dias, em 20 de maio de 1888, em missa para celebrar o grande feito, expressou em pronunciamento profético o Barão de Paranapiacaba: “Oxalá veja um dia o mundo católico a vossa beatificação e a Igreja acolha também em seu seio a Santa Izabel brasileira”. E lembrou naquela mesma ocasião de que o júbilo não era completo, pois que seu pai, o Imperador d. Pedro II encontrava-se muito enfermo, em Milão. “Mas senhora, quando não fossem vossas virtudes que fazem de vosso coração um sacrário a grandiosa obra da redenção, com que vos imortalizastes na terra, dar-vos-ia direito a serem vossas orações atendidas”. Ao que, quando d. Pedro II recebera em seu leito, o telegrama anunciando a libertação dos escravos, por decisão de sua filha, teve súbita melhora, podendo ainda retornar ao Brasil e constatar o amor e a devoção do povo brasileiro àquela q ue por fidelidade à Igreja perdeu o trono e sofreu as dores de seu longo exílio.
Em 1857, escreveu sua mãe, D. Thereza Cristina, à filha Isabel: Muito rezei a Deus e a SS. Virgem para que te conserve com boa saúde sempre e te faça feliz como uma mãe pode desejar a seus filhos que tanto ama”. As orações constantes de sua mãe, o modelo de fidelidade e sentido de família, fez da princesa Isabel muito mais do que a filha, irmã, esposa, mãe, amiga e avó exemplar; como ainda um modelo de fé e política como governante cristã. Pela sua coerência de vida e adesão efetiva ao Evangelho, é possível que num futuro próximo, os brasileiros poderão honrá-la no altares. Que a Virgem Maria Santíssima, mãe de Deus, e juntamente com Santa Isabel de Portugal e Santa Isabel da Hungria, a quem ela tinha profunda devoção, intercedam para que a Igreja reconheça suas virtudes e muito proximamente possamos chamá-la Santa Isabel do Brasil.
Fonte: AASJC, Maio de 2012.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

A história da mãe que não abortou seu filho doente e cego


Luis Dufaur

Lacey Buchanan, de Woodbury, estado de Tennessee, EUA, conta a história de seu filho Christian, reproduzida pela agência LifeSiteNews.
É uma história comovedora que mostra a felicidade de situação da mãe que deu a luz seu filho doente como Deus pede aos bons pais nessas circunstancias difíceis. Ela mesma a contou num vídeo feito em sua casa.

A criança nasceu com uma complicação extremamente rara, um tipo de fissura lábio-palatina que lhe impedia fechar a boca. Além do mais não tinha olhos…
É um caso como só há 50 no mundo todo.

 
A mãe que não abortou
o filho doente e cego
Disseram para ela de abortar. Ela recusou. “Este vídeo é sobre meu filho Christian e minha decisão de dar-lhe a vida quando outros queriam que eu abortasse”.

Um dia enquanto ela lanchava sentou-se e escreveu as mensagens em folhas de papel tiradas de uma agenda.
“A ideia girava em minha cabeça o dia todo. Quando voltei a casa aquela noite eu sentei diante do computador e comecei a treinar. Por fim, gravei meu vídeo e postei”.

Na primeira noite em YouTube ele atingiu 600 visualizações. Em GodTube foi visto 20.000 vezes até meia-noite.
No sábado 12 de maio atingiu os 6 milhões de hits.
“Quando eu sai do hospital pediátrico Vanderbilt há 14 meses eu achava que minha vida estava acabada”, escreveu Lacey. “Mas logo depois percebi que era apenas o começo”.

“Eu estava de tal maneira tomada por meus próprios problemas que não conseguia perceber que Deus estava agindo. Agora estou consciente do significado de tudo”.
“Eu não acredito ter feito algo especial e eu mesma não tenho nada de especial. É Cristo que é especial. Ele é o único que me alegra, me regozija, me ama, me traz paz. Sem Cristo, é positivo que eu não teria sido capaz de me virar em tudo o que me aconteceu o ano passado”.

Lacey recebe mensagens de solidariedade do mundo todo.
“Houve gente que me disse ter recebido um auxílio vendo o vídeo, e estão agradecidas pelo que suas vidas ganharam. Estou surpresa pela resposta que teve o vídeo. Nunca imaginei que poderia ser tão grande, mas uma coisa que eu apreendi foi não subestimar o poder de Deus para se servir de pessoas”.

Escolheu a via do heroísmo materno e encontrou a felicidade que se apalpa no vídeo.
Tivesse escolhido a via da felicidade imediata ouvindo os maus conselhos abortistas e qual não seria a tristeza, o remordimento, quiçá o desespero que teria tomado conta dela!

Escolheu a via de recusar a proposta “moderna” e “popular”, de ser objeto de cochichos e críticas, de se tornar impopular entre os conhecidos.
E, paradoxalmente, a popularidade foi correndo atrás dela.

Fonte: IPCO, Maio de 2012.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Para sua apreciação, análise e cometário!

O IGUALITARISMO É PECADO?

Leo Daniele

Esta pergunta, conforme o público a que se dirige, pode ser um pouco difícil de responder. Pois, à primeira vista, o igualitarismo é geralmente uma maneira de pensar, e não um ato, como o de roubar, matar, mentir, etc .
Pode ser pecado uma simples maneira de pensar? Há quem diga que não: “Eu penso isso, ele pensa aquilo”, e como se diz popularmente, “fique cada um na sua”.
Mas diz Dr. Plinio: “Assim como há modos diferentes de respirar, há distintas maneiras de pensar. Um velho agonizante numa Santa Casa de Misericórdia, respira. Mas é um fio apenas de oxigênio que lhe entra pelos pulmões, num metabolismo já difícil e prestes a acabar. Assim é o pensamento moderno. Não conseguindo parar de pensar, o homem de hoje apenas intui.”[1]
Isso se dá com o igualitarismo.
Antigamente, se julgava, analisava e comparava. “O homem moderno não julga, prefere concordar, aceitando tudo ¨. Muitos pecados começam desta maneira, com apenas “um fio de pensamento”. E num fio de pensamento pode entrar muita maldade.
Diz Dr. Plinio:“A pessoa orgulhosa, sujeita à autoridade de outra, odeia primeiramente o jugo que em concreto pesa sobre ela. [2]
Portanto, o igualitarismo é um pecado de orgulho. O orgulho e a inveja são defeitos capitais, segundo ensina o Catecismo. São pecados.
Dr. Plinio acrescenta:“O orgulhoso odeia genericamente todas as autoridades e todos os jugos, e mais ainda o próprio princípio de autoridade, considerado em abstrato. E porque odeia toda autoridade, odeia também toda superioridade, de qualquer ordem que seja. E nisto tudo há um verdadeiro ódio a Deus.”
Alguém dirá: Eu sou igualitário, mas não odeio a Deus.
Quem odeia a obra de alguém, odeia esse alguém, ainda que esse ódio não seja inteiramente explícito.
Por exemplo, um pintor inaugura uma exposição de seus quadros. Entra alguém, e suja deliberada e propositadamente um quadro. Pode ele dizer que não odeia o autor dos quadros? De forma alguma! Pois odeia sua obra. Ora, Deus criou o universo a sua imagem e semelhança, e o criou desigual. Portanto, amar a desigualdade do universo é amar a Deus, e odiar as desigualdades é odiar a Deus que é o autor delas.
A beleza de Deus se reflete no conjunto hierárquico e harmônico de todos esses seres, de tal maneira que não há, em certo sentido, melhor modo de conhecermos a beleza infinita e incriada de Deus, do que analisando a beleza finita e criada do Universo, considerado não tanto em cada ser, quanto no conjunto de todos eles”.[3]
Por exemplo, em matéria de agricultura deve haver uma desigualdade harmônica, e portanto grandes, médias e pequenas propriedades. Nem os grandes devem esmagar os médios e pequenos, nem estes podem revoltar-se e querer aniquilar os grandes.
O igualitarismo está, pois, intimamente ligado ao pecado de orgulho, que é sua força propulsora. Portanto, como o orgulho é pecado, assim também o igualitarismo.




[1] Conferência em 15-9-66.
[2] Plinio Corrêa de Oliveira, Revolução e Contra-Revolução, I-VII,3A
[3] Conferência em 15-5-59.

Fonte: IPCO, Maio de 2012. 

terça-feira, 15 de maio de 2012

A Fé explicada. Quem ama, conhece! E quem conhece, ama!


Nº 14 Ultimo

Por que estudar a Religião? — XIV

Esta matéria é a última da série em epígrafe, na qual o autor,(*) após ter mostrado que todo homem razoável deve ser católico, conclui que somente há uma Igreja verdadeira.

 
Foi a Pedro que Jesus deu as chaves do Céu, e a quem colocou
como Pastor supremo de seus cordeiros e de suas ovelhas.

Três sociedades religiosas se dizem cristãs:

a - A Igreja Católica, a mais antiga e mais difundida;

b - As igrejas grega e russa, separadas há séculos da Igreja Católica;

c - As confissões religiosas protestantes, separadas da Igreja Católica no século XVI e subdivididas em inumeráveis seitas.

Pois bem, só uma Igreja pode ser a verdadeira Igreja de Jesus Cristo, porque Ele não fundou mais que uma. Esta Igreja de Cristo é a Igreja Católica.

1ª prova - A verdadeira Igreja de Jesus Cristo é aquela na qual se encontra o legítimo sucessor de Pedro, porque foi a Pedro que Jesus deu as chaves do Céu, e a quem colocou como Pastor supremo de seus cordeiros e de suas ovelhas. E o legítimo sucessor de Pedro é o Bispo de Roma. Logo...

2ª prova - Cristo, para a conservação e difusão de sua doutrina, que é a base de toda religião, instituiu uma autoridade viva, infalível e perpétua: “Eu estarei convosco até a consumação dos séculos”. Esta autoridade viva, infalível e perpétua não pode encontrar-se senão nos sucessores de Pedro e dos Apóstolos.

3ª prova - A Igreja fundada por Jesus Cristo deve ser una, santa, católica e apostólica. Estas são as quatro notas distintivas da verdadeira Igreja. Estas notas ou sinais evidentemente traçados no Evangelho, inseridos no Símbolo dos Apóstolos e no de Nicéia, correspondem exatamente à Igreja Católica, e só a ela.

Conclusão

A Igreja Romana é, pois, a única verdadeira Igreja de Jesus Cristo, porque Cristo não fundou mais que uma Igreja, como também não ensinou mais que uma doutrina, nem instituiu mais que um chefe.

Nenhuma das sociedades religiosas separadas dela possui unidade de doutrina e de governo; nenhuma produz santos, cuja santidade seja confirmada por milagres; nenhuma se remonta até Jesus Cristo; e nenhuma tem por superiores legítimos os sucessores dos Apóstolos. Estas sociedades religiosas nem sequer têm a pretensão de possuir em seu seio o legítimo sucessor de Pedro, cabeça e centro de toda a Igreja. Por conseguinte, não são a Igreja de Jesus Cristo.

___________
* Tradução de trechos do livro La Religión Demostrada,do Padre P.A. Hillaire, Editorial Difusión, Buenos Aires, 8ª edição, 1956, pp. 525 e ss.

Fonte: Revista Catolicismo, agosto de 2010, Leitura Espiritual

sábado, 12 de maio de 2012

Mais uma tentativa governamental para impor a prática homossexual nos meios educacionais

Alberto Távora

Segundo O Estado de S. Paulo (7/5/12) a Unesp iniciará o primeiro mestrado em “educação sexual” do País.

Mas o que eles chamam de “educação sexual”? Entre os principais temas envolvidos, está a questão da “homofobia”. Veja o que diz o coordenador do programa, Paulo Ribeiro: “Apesar das tentativas do governo de levar a discussão sobre homofobia e discriminação de gênero para as escolas, a sexualidade ainda é um assunto envolto em tabu e a sociedade rejeita a discussão”.

Muito haveria que comentar. Mas para ser breve, levanto apenas os seguintes pontos:

1 – Se o governo pretende, como seria a lógica da democracia representativa, governar “para o povo”, como tanto clamam por aí, porque levar a “discussão sobre homofobia” para as escolas, se a “sociedade rejeita a discussão”?

2 – É interessante notar que o governo, não conseguindo sucesso em suas investidas para impor a agenda homossexual ao País, está tentando avançar por mais um flanco: formar profissionais da saúde e da educação (como diz a própria notícia) para espalhar, como uma mancha de azeite, a aceitação da prática homossexual como sendo normal, aceitável e até recomendável.
Fonte: IPCO, maio de 2012

domingo, 29 de abril de 2012

No Rio, alunos pedem mais limites e disciplina fora e dentro das escolas



Patrick (esq) e Anderson aprovam proibição do celular em sala.
Foto Paulo Alvadia, Agência O Dia
Luis Dufaur

O figurino do aluno indisciplinado, à procura de droga e sexo na escola ficou desmentido pelo estudo sobre ‘Percepções e Expectativas’ encomendado pela Secretaria Estadual de Educação ao Instituto Mapear.

Os analistas ouviram 4 mil estudantes e 1.200 pais e responsáveis em dezembro do ano passado. O jornal “O Dia”, do Rio de Janeiro, publicou expressivo resumo. O jornal escreve:

Estudantes de escolas estaduais do Rio querem mais limites, cobrança e disciplina dentro e fora das salas de aula.

Ao contrário do que possa parecer, a nova geração rejeita o excesso de liberdade.

Para alunos da rede, a escola deveria controlar a frequência, fiscalizar a entrada de estranhos, exigir uniforme, proibir celular na aula e até restringir namoro lá dentro.

Eles também defendem maior rigor na punição de condutas inadequadas de colegas em sala e a adoção de medidas para evitar a venda e o consumo de drogas no interior e no entorno das unidades.

Para a estudante Isabelly de Araújo Lima, 15 anos, do Colégio Estadual Pedro Álvares Cabral, em Copacabana, o respeito deve ser recíproco entre alunos e professores.

“Tem que saber separar o ambiente escolar da vida pessoal. Escola é para estudar”, diz ela, que também aprova o uso do uniforme.

“A escola é o começo da preparação da vida profissional do aluno. As grandes empresas vão exigir disciplina, horários e regras de convivência”, diz Eliane Meneguite, coordenadora pedagógica do C.E.David Capistrano, em Niterói.

Na unidade estuda Matheus Camelo Araújo, 16 anos, aluno do 2º ano. Como ele, 66% dos estudantes pretendem fazer faculdade. “Vou prestar Vestibular para cursos na área de Matemática, como Engenharia”, planeja.

Outros 55% querem, após o Ensino Médio, trabalhar, e 46% farão cursos profissionalizantes.

Estas boas tendências dos alunos que levam a sério o estudo deveriam ser mais apoiadas pelas autoridades.

E não o contrário, como parece estar acontecendo em muitas escolas cujos diretores e professores ainda estão penetrados pelo esquerdismo contestatário dos anos ‘60 do século passado!

Fonte: IPCO, Abril 2012.

domingo, 15 de abril de 2012

A Fé explicada. Quem ama, conhece! E quem conhece, ama!


Nº 13

Por que estudar a Religião - XIII

 Na edição anterior (maio/2010), nesta mesma seção o autor* mostrou a superioridade da Religião fundada por Jesus Cristo, e agora prossegue enumerando as razões que nos levam ao catolicismo.

          Somos e permaneceremos católicos, porque o catolicismo se impõe à nossa razão pelo encadeamento de cinco verdades irrefutáveis:

 1 –Todo homem razoável deve crer em Deus, Criador do mundo.

2 –Todo homem razoável deve crer na imortalidade da alma, destinada a glorificar a seu Criador.

3 –Todo homem que crê em Deus e na imortalidade da alma deve praticar a Religião exigida e imposta por Deus.

4 –A Religião imposta por Deus é a Religião cristã. Logo, todo homem que crê em Deus deve ser cristão.

5 –A Religião cristã só se encontra na Igreja Católica. Logo, todo cristão deve ser católico. 

 Por conseguinte, todo homem razoável deve ser católico.

         Nosso Senhor Jesus Cristo veio à Terra para salvar todos os homens de todos os tempos e de todos os países. Não quis permanecer na Terra de maneira visível, mas por outro lado era necessário que sua Religião se conservasse e se propagasse por todos os povos, através dos séculos, até o fim do mundo.

         Que meio escolheu para conservar, propagar e fazer praticar sua Religião? A Igreja. Esta é a sociedade religiosa estabelecida por Jesus Cristo para conduzir os homens à salvação eterna, mediante a prática da Religião católica.

___________

* Tradução de trechos do livro La Religión Demostrada,do Padre P.A. Hillaire, Editorial Difusión, Buenos Aires, 8ª edição, 1956, pp. 524 e ss.      

Fonte: Revista Catolicismo, julho de 2010, Leitura Espiritual

domingo, 18 de março de 2012

9º Acampamento da Ação Jovem em prol da Juventude!


Espírito Épico
“A busca do heroísmo em defesa do maravilhoso”

Assim o definiu o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira o espírito épico, que por sua vez foi o leitmotiv do 9º Acampamento da Ação Jovem pela Terra de Santa Cruz em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, entre os dias 17 e 21 de fevereiro, contando com 64 participantes. Eles eram provenientes dos estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás, Ceará e do Distrito Federal. 

Entretanto, pensar hoje que é possível que mais de 60 jovens se reúnam durante cincos dias para uma semana de estudos, oração e lazer, parece ser inconcebível, mais ainda em dias que sucedem o carnaval!

Porém, isto é possível graças aos movimentos como Instituto Plinio Corrêa de Oliveira e a Associação Devota de Fátima que têm se preocupado com a formação moral e intelectual de nossa juventude brasileira. 



As reuniões ocorriam sempre na parte da manhã, totalizando oito, sendo todas baseadas em exposições dadas pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira sobre o espírito épico que reinou na Cristandade, no qual explica seu significado: “Ter espírito épico é, antes de tudo, ter grande admiração por algo verdadeiramente admirável, e, simultaneamente, a disposição de correr todos os riscos e fazer todos os sacrifícios, abnegadamente, em prol daquilo que admira: a causa, a doutrina, o princípio. Em nosso caso concreto, a causa da civilização cristã”.   

Muitos foram os exemplos dados nas conferências de heróis que ao longo da história souberam defender esses ideais ao modo de passarem a ser modelos para juventude futura. Logo após as exposições, eram realizadas sabatinas aos jovens, nas quais se testava seu aprendizado.






No período vespertino praticavam-se jogos sendo eles: Medievais (mão de ferro, jogo do escudo e corrida com obstáculos), jogo da biruta, paint ball, xadrez e outros jogos de mesa. Já à noite era voltada para as projeções de audiovisuais sobre as Cruzadas e sobre a caravana Cruzada pela Família promovida pelo Instituto em janeiro último, além de algumas peças teatrais.



Sabendo que o fundamento da vida apostólica é a vida interior, não podiam faltar práticas de piedade: assistência à Santa Missa, imposição do Escapulário do Carmo, terço diário, recitação tanto do Ofício de Nossa Senhora como da Via Sacra e uma vigília de orações. Após o jantar, eram muito animadas as conversas em torno de uma fogueira.


No último dia houve churrasco no almoço e um solene jantar medieval em que todos os participantes foram presenteados com um medalhão em relevo do Imperador Carlos Magno como lembranças. Logo após todos presenciaram a tradicional queima de fogos de artícifios.
Todos saíram da semana de estudos convictos da necessidade de se engajar na luta contra-revolucionária em defesa da civilização cristã respaldado pelo espírito épico e voltar no próximo ano trazendo outros novos amigos.



Depoimentos de alguns participantes
  


Luís Estevão Cerqueira (Brasília-DF): “Numa reunião falou-se sobre os obstáculos ao espírito épico (preguiça, egocentrismo, banalização do maravilhoso) e como combatê-los: imitação de Nosso Senhor, empreender uma batalha contra nós mesmos e ter sempre em mente as convicções doutrinárias. Foi a que mais me chamou a atenção”.




Gabriel Garcia Mazatti (Maringá-PR): “O que mais gostei foram os jogos medievais à noite, iluminados com tochas. Lembrava bem a época dos senhores feudais, o clima estava bem real. Também gostei das palestras, pois não viemos apenas para um simples acampamento, mas desejosos de adquirir o espírito épico na busca de Deus”.




Allysson Vidal Vasconcelos (São Paulo-SP): “Gostei muito das reuniões, especialmente a de encerramento que focalizou alguns aspectos da vida de Dr. Plinio e do movimento por ele fundado. Realizou ao longo de sua vida uma verdadeira cruzada. O conferencista convidou-nos a sermos também nós verdadeiros cruzados, unindo-nos a este ideal”.



Hugo Gonçalves dos Santos (Campos-RJ): “Para mim esses dias de estudos seriam os de um acampamento como outros que participei, mas achei muito melhor. Gostei bastante dos jogos e das reuniões, que me fizeram entender melhor a Religião católica e o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira. Fiz vários amigos de diferentes regiões do Brasil e, sem dúvida, vou estar aqui no ano que vem”.


Lucas Gonçalves de Freitas (Curitiba-PR): “Gostei muito de tudo, especialmente das reuniões e dos jogos. A reunião que mais me interessou foi a que falou sobre os castigos previstos por Nossa Senhora em Fátima, se o mundo não se converter. Também gostei muito do ambiente do jantar medieval”.






quinta-feira, 15 de março de 2012

A Fé explicada. Quem ama, conhece! E quem conhece, ama!

Nº 12

Por que estudar a Religião – XII

Nesta seção, em maio último, o autor* tratou do nascimento da Igreja Católica; na presente edição ele mostra a superioridade da Religião fundada por Jesus Cristo

          A perfeição da Religião cristã está em que:

1º. Jesus Cristo explicou melhor nela as verdades já conhecidas nas precedentes.

2º. Revelou novos mistérios.

3º. Interpretou com maior clareza as leis morais.

4º. Estabeleceu os sacramentos, fontes eficazes de graça.

5º. Aboliu as cerimônias figurativas do culto mosaico.

6º. Substituiu os sacrifícios antigos, de pouco valor, pelo santo Sacrifício da Missa, de valor infinito.

7º. Reuniu em sociedade visível os que praticavam sua religião, com uma autoridade infalível para instruir os homens, governá-los e administrar-lhes os sacramentos.

8º. Tornou-se obrigatória para todo o gênero humano a Religião cristã, católica, apostólica, romana.

          Conclusão: “Comparada com as outras religiões e com todos os sistemas filosóficos, seja enquanto doutrina, seja enquanto influência exercida sobre a humanidade, o cristianismo é inigualável. Nenhuma contradição na doutrina, nenhum erro, nenhuma mancha; pelo contrário, unidade e harmonia, que são o selo da verdade. Em sua ação sobre o mundo nada achamos de daninho, e sim uma influência salutar, duradoura e profunda. É a única religião que responde perfeitamente a todas as inteligências e a todas as aspirações legítimas da natureza humana. E como o espírito humano jamais produziu ou poderá produzir algo semelhante, concluímos que o cristianismo é a revelação de Deus” (Moulin).

 ___________

* Tradução de trechos do livro La Religión Demostrada,do Padre P.A. Hillaire, Editorial Difusión, Buenos Aires, 8ª edição, 1956, pp. 185-186.

Fonte: Revista Catolicismo, junho de 2010, Leitura Espiritual

domingo, 15 de janeiro de 2012

O conto “A nova roupa do Rei” do Ativismo Homossexual e sua camisa de força


Márcio Coutinho

Todos se lembram do conto em que dois falsos alfaiates prometem a um rei vaidoso um belíssimo e precioso traje real, mas que apenas pessoas inteligentes e astutas poderiam vê-lo, por se tratar de uma roupa “invisível” para os simples mortais. Sua Majestade poderia assim saber quem em seu reino era digno das funções que exercia. O rei logo mandou confeccionar e encheu os impostores de riquezas. A notícia correu por todo reino... e todo que não visse o traje estaria demonstrando que não era digno do cargo que ocupava.

Mas os dias dos falsários estavam contados. Na ocasião anunciada o rei estrearia o traje “invisível” em um desfile diante de todo seu reino. Quando o dia chegou e o rei saiu às ruas, a multidão gritava ao avistá-lo “com” o traje: ‘Que lindas vestes!’, ‘Que cores magníficas!’, ‘Deslumbrante!’. Todavia, ninguém tinha coragem de dizer a verdade da nudez do rei, para não passar por tolo, até que uma criança entre a multidão, em sua singeleza e inocência, achou aquilo estranho e gritou atônita: “Coitado!!! O rei está nu!!” A população, convencida pela coragem e candura daquela criança enfim gritou: “O Rei está nu!...” O Cortejo continuou... e o rei percebeu que foi enganado pelos falsos alfaiates e pela sua vaidade descomedida. Prometeu então a si e aos seus súditos de não ser mais vaidoso.
***
Pois bem, caro leitor. Assim como os falsos alfaiates por uma guerra psicológica conseguiram convencer o rei de ter vestido um traje verdadeiro, e a população de estar vendo tal traje, assim também o ativismo homossexual faz uma guerra psicológica, convencendo pessoas que têm tendência homossexual a vestirem uma “camisa de força”, como se sua tendência não pudesse ser curada ou ao menos neutralizada. A medicina terapêutica vem mostrando o contrário e com resultados formidáveis.
Para o movimento homossexual estes resultados são devastadores, pois não há mais fundamento para se alegar que a homossexualidade é genética, dominante e irreversível. Por isso o lobby homossexual é tão furioso com quem diga ao contrário.
Um exemplo deste antagonismo foi a represália feita na Espanha por este lobby contra a livre circulação da tradução do livro intitulado: “Comprender y sanar la homosexualidad ("Compreender e curar a homossexualidade", em tradução literal), de autoria do psicoterapeuta norte-americano Richard Cohen. A obra foi retirada de uma grande cadeia de livraria virtual mediante um protesto via e-mails. Assim relata o portal  Globo, em 27/12/2011.
Cohen como psicoterapeuta afirma de ter curado, durante os últimos quinze anos, a milhares de homens e mulheres que sentiam atração por pessoas do mesmo sexo. A razão de escrever este livro foi a ‘sua própria experiência pessoal, já que garante que, após ser homossexual "durante décadas", voltou a ser heterossexual’.
Em uma entrevista no site da editora Libros Livres, Richard Cohen demonstra os seus verdadeiros motivos para deixar a homossexualidade: ‘Se estamos decididos, contamos com o amor de Deus e o apoio de outras pessoas, a cura é possível’.
Para a Federação Andaluza de Associações LGTB, a retirada mesmo que restrita do livro é uma ‘vitória do ativismo’. Contudo, ressalta que um grande perigo deste livro é que ele provoca ‘não só a desinformação radical sobre a própria classe LGTB, mas uma clara ameaça para os jovens homossexuais e transexuais e suas famílias baseada nos tão condenados e temidos tratamentos reparadores’.
Por aí vemos com que tipo de camisa de força tal lobby homossexual veste as pessoas com tendência ao homossexualismo, principalmente os jovens! Uma vez entrando neste vício, quão difícil é sair dele...
O que nos resta é que apareça no horizonte brasileiro pessoas que desmascarem esse lobby, assim como aquela criança o fez, gritando: ‘Não se nasce homossexual!’ Opa! Desculpe, quis dizer: ‘O Rei está nu!’...

Vamos lutar pela Vida desde a fecundação até a morte natural!