A juventude não foi feita para o prazer, mas sim para o heroísmo!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Importantíssimo: Papa Bento XVI pronuncia discurso sobre a situação política brasileira

Hoje às 7 horas da manhã (horário de Brasília) o Papa Bento XVI recebeu em Roma os bispos da Regional Nordeste 5 (Bispos do Maranhão) e tratou da defesa da vida e do dever dos bispos de, sempre que necessário, se pronunciarem sobre eleições.

O que nos enche de alento é que o Sumo Pontífice – sem mencionar nomes – atacou projetos de direitos humanos (leia-se PNDH-3) que ferem o direito fundamental à vida:

"Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38)."

Outro trecho importante:

"Em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. Gaudium et Spes, 75)."

E também:

"Ao defender a vida não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo. (cf. Evangelium vitæ, 82)."

Por fim, o Papa considera a questão dos símbolos religiosos:

"Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baía da Guanabara (…)?"

Leia abaixo a íntegra do discurso:

Amados Irmãos no Episcopado,

Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo» (2 Cor 1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no Regional Nordeste 5. Lendo os vossos relatórios, pude dar-me conta dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como Dom Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.

Como sabeis, nos sucessivos encontros com os diversos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, tenho sublinhado diferentes âmbitos e respectivos agentes do multiforme serviço evangelizador e pastoral da Igreja na vossa grande Nação; hoje, gostaria de falar-vos de como a Igreja, na sua missão de fecundar e fermentar a sociedade humana com o Evangelho, ensina ao homem a sua dignidade de filho de Deus e a sua vocação à união com todos os homens, das quais decorrem as exigências da justiça e da paz social, conforme à sabedoria divina.

Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf.Deus caritas est, 29). O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. GS, 76).

Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente má e incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, conseqüência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38).

Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático – que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vitæ, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida «não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo» (ibidem, 82).

Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sócio-político de um modo unitário e coerente, é «necessária — como vos disse em Aparecida — uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o “Compêndio da Doutrina Social da Igreja”» (Discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, 3). Isto significa também que em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. GS, 75).

Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. «Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambigüidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana» (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17-IX-2010).

Só respeitando, promovendo e ensinando incansavelmente a natureza transcendente da pessoa humana é que uma sociedade pode ser construída. Assim, Deus deve «encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política» (Caritas in veritate, 56). Por isso, amados Irmãos, uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado.

Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baía da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo? Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira, que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade.

Amados Irmãos, confio à Mãe de Deus e nossa, invocada no Brasil sob o título de Nossa Senhora Aparecida, estes anseios da Igreja Católica na Terra de Santa Cruz e de todos os homens de boa vontade em defesa dos valores da vida humana e da sua transcendência, junto com as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens e mulheres da província eclesiástica do Maranhão. A todos coloco sob a Sua materna proteção, e a vós e ao vosso povo concedo a minha Benção Apostólica.

Fonte: http://press.catholica.va/news_services/bulletin/news/26281.php?index=26281=po (Os grifos são nossos).

Fonte da matéria: http://www.ipco.org.br/home/noticias/importantissimo-papa-bento-xvi-acaba-de-pronunciar-discurso-sobre-a-situacao-politica-brasileira

P. S. = A Ação Jovem pela Terra de Santa Cruz julga necessária a divulgação do pronunciamento de Bento XVI diante das incertezas que passa o Brasil hoje. Mais ainda sobre a Cultura da Morte que se pretende instaurar na Terra de Santa Cruz!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A Mensagem de Fátima, seu Segredo e seu significado no presente

Este foi o tema tratado no 1º Encontro de Devotos de Fátima da Cidade de Itu (cidade do interior de SP), ocorrido neste último sábado, (16 de outubro) às 15:00h no Itu Colonial Plaza Hotel (centro), próximo do Quartel “Regimento Deodoro”. A palestra foi ministrada pelo Orientador e Conselheiro de Campanhas da Associação Devotos de Fátima, Sr. Marcos Luiz Garcia.

Esta iniciativa para difusão da Mensagem de Fátima aos lares católicos foi promovida por uma coalizão de Campanhas Fatimitas, sendo elas: Associação Devotos de Fátima, Ação Jovem pela Terra de Santa Cruz e Liga do Santo Rosário. Contando com a participação de mais de 80 pessoas no seu primeiro encontro, promete ser o inicio de muitos outros que virão!

A programação iniciou com a recitação do terço, uns dos pedidos de Nossa Senhora de Fátima em suas aparições.


Logo em seguida deu-se a abertura do encontro. O palestrante chamou os representantes das campanhas que compõem a coalizão para que presidissem a mesa. Também explicou a razão desta iniciativa e passou a palavra para o representante da Ação Jovem, Sr. Márcio Coutinho e da Liga, Prof. João Paulo de Camargo, ambos residentes em Itu.

Sr. Márcio explicou a finalidade do movimento voluntário Ação Jovem, que tem como meta despertar na juventude ideais, valores e princípios morais provenientes da Civilização Cristã, que outrora formavam seu caráter. Mostrou também várias atividades que ela promoveu em prol da juventude nesses últimos anos.



Já o Prof. João Paulo explicou as atividades que exerce com outros participantes, levando a Imagem de Fátima aos lares católicos, com o intuito de promover a devoção a Nossa Senhora de Fátima e de modo especial o hábito de recitar o terço todos os dias, conforme em Fátima Nossa Senhora pediu.

A Palestra se iniciou, contando com explanações e projeções sobre o tema a ser tratado. O Sr. Marcos Garcia ressaltou o grande papel de Deus na História do homem desde sua origem até os dias atuais, de modo especial a ação divina diante das quedas e ascensões da humanidade. Por exemplo, a vinda de Nosso Senhor foi para elevá-la, diante da decadência em que estava.

Já a Idade Média, a doce primavera da Fé, foi um ápice, porém deveria subir mais ainda, almejando o ‘triunfo do Imaculado Coração de Maria’. Triunfo que se entende ser dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria, diante da promessa “venha nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade, assim na Terra como no Céu.” conforme ensinou o próprio Homem-Deus.

Preparando este Triunfo, sucedeu uma série de aparições de Nossa Senhora, por exemplo, a de 1830 da Medalha Milagrosa, a de 1846 de La Salette, a de 1858 de Lourdes e também a de 1917 em Fátima, formando uma era de manifestações de Nossa Senhora aos seus filhos para que retornem ao caminho que Deus lhes traçou.

Além disso, o palestrante tratou da grande importância que devemos dar à Mensagem de Fátima, de modo especial do seu Segredo no qual foi lido por todos os presentes.



Salientou também que Nossa Senhora de Fátima quis mostrar sua benevolência para com seus filhos, advertindo-os dos males que virão caso não haja uma conversão sincera, comprometendo-se a uma emenda de vida, fazendo penitência e rezando o terço todos os dias, para que todos participem do ‘triunfo do Imaculado Coração de Maria’!

Foram muitas outras as impressões deixadas pelo encontro, porém só quem dele participou poderá registrá-las!

No final da exposição foi sorteado um belíssimo quadro de Nossa Senhora de Fátima. Igualmente a coalizão quis beneficiar todos os participantes, presenteando-os com algumas obras, como por exemplo, o livro “O Milagre do Sol” e outros objetos de devoção.





Em seguida todos se despediram da Imagem de Nossa Senhora de Fátima que presidiu o evento.

Vamos lutar pela Vida desde a fecundação até a morte natural!